Com diferentes tipos e sintomas, as hepatites virais são responsáveis por uma grande quantidade de mortes em todo mundo. No Brasil, segundo os dados do Ministério da Saúde, entre 1999 e 2018, existiram mais de 632 mil casos confirmados de hepatites virais.
De acordo com o médico infectologista, Rogério de Jesus Pedro, do Hospital Vera Cruz de Campinas, cada hepatite possui diferente sintomas, formas de transmissão e na maioria das vezes se manifestam de maneira muito silenciosa. Porém, os sintomas são de fácil reconhecimento.
A hepatite B é uma das formas da doença que mais preocupam, pois tem alto índice de transmissão, já que a infecção se dá também através de relações sexuais. Quando aguda, pode passar despercebida porque é assintomática ou os sintomas não chamam a atenção. Outra particularidade é que a maioria dos pacientes elimina o vírus e evolui para a cura definitiva. A estimativa é que para cada 100 pessoas, 90 se curam. Em menos de 5%, a doença torna-se crônica.
Ainda de acordo com os dados do Ministério da Saúde, entre os anos de 2000 e 2017, foram registradas mais de 70 mil mortes devido às hepatites virais no Brasil. Deste total em 76% dos casos estavam ligados à hepatite C, que é transmitida pelo sangue. Um dos grandes problemas é que muitas pessoas estão com o vírus e não apresentam nenhum sintoma. Assim com a hepatite B, o tipo C da doença , também pode levar a cirrose hepática na fase cronica.
Em 2010 a Organização Mundial da Saúde instituiu a campanha mundial ‘Julho Amarelo’, criada para reforçar as formas de prevenção e combate às hepatites virais e o dia 28 de julho, decretado como o Dia Mundial de Combate à Hepatite.