Pandemia recua e não há região na fase vermelha

O governo de São Paulo apresentou uma nova reclassificação do Plano São Paulo de retomada das atividades econômicas e quase todo o estado está na fase amarela. A boa notícia é que não há mais nenhuma área na fase vermelha. As regiões de Registro e Franca, que estavam na pior etapa, evoluíram para a fase laranja e as regiões de Marília e São João da Boa Vista recuaram, passando da amarela e também indo para a laranja.

A avaliação geral é que a pandemia tem perdido força no estado, especialmente no interior. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, São Paulo permaneceu durante algumas semanas num platô, com indicadores da pandemia em um nível alto. Segundo a secretária de desenvolvimento econômico, Patrícia Ellen, há agora um recuo nos novos casos, internações e mortes, que mostram que a pandemia está diminuindo em todo o território paulista. “No que diz respeito ao controle da pandemia, há não somente uma estabilização no platô, mas pela primeira vez uma redução neste platô também no interior. Nós temos aqui uma redução nas internações nos últimos sete dias, comparada aos sete dias anteriores, de 3% e uma reduçaõ de óbitos muito expressiva, de 16%”, explica.

O secretário de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, alerta que os protocolos de segurança devem ser mantidos e que mesmo diante da queda dos indicadores, a pandemia segue sendo uma preocupação em todo o estado. “Se nós temos uma diminuição no número de casos, claramente nós teremos também no número de óbitos e unidades de terapia intensiva em decréscimo. Mas nós temos que entender que o fato disso estar acontecendo no nosso meio, mostra que estamos conseguindo identificar de uma forma muito mais precoce os casos, proceder o isolamento dos contactantes, identificar aqueles mais vulneráveis para as formas mais graves e impedir a evolução da doença. Isso não quer dizer que nós vencemos a pandemia”, disse.

Nesta sexta-feira, 21, o estado de São Paulo totalizou quase 736 mil casos confirmados de covid-19, com 28.155 mortes em decorrência da doença. A taxa de ocupação de UTI estava em 56,8% no estado e em 54,8% na Grande São Paulo.

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