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Estudo vê aumento na emissão de CNH para mulheres

O número de CNHs ativas no país cresceu 24% no período de 2013 a 2019. O índice é bem maior que o crescimento da população brasileira no mesmo período, que foi de 4%. Os índices fazem parte de uma pesquisa sobre o potencial universo de consumidores de automóveis, realizada pela IPSOS Brasil, empresa especializada em pesquisas de mercado.

A pesquisa aponta que até 2019, o número de CNHs ativas no país era de aproximadamente 73,8 milhões. Os homens ainda são maioria em número de carteiras válidas , correspondendo a 65% das habilitações. Entretanto, de 2013 a 2019, 44% de um total de 14,2 milhões de novos condutores eram do sexo feminino. Ou seja, se comparado ao cenário de 2013, as mulheres aumentaram sua participação em 2,2%.

Para o diretor da empresa responsável pela pesquisa, Marcelo Pereira, uma das razões é o empoderamento feminino. Outra razão apontada é o mercado de trabalho, principalmente no transporte por aplicativo.

Os estados que apresentaram maiores taxas de crescimento de mulheres habilitadas foram, Tocantins, Rondônia, Goiás, Espírito Santo e Acre. As localidades com menor desigualdade de gênero entre habilitados são também, as que possuem os maiores IDHs. Em Brasilia a proporção de CNHs validas entre as mulheres é de 40% e na capital paulista, 38%.

A pesquisa aponta também que no período analisado houve redução na emissão do documento para a população mais jovem de até 30 anos e aumentou entre os mais velhos acima de 60 anos de idade.

Para o diretor da IPSOS Brasil, Marcelo Pereira, os avanços tecnológicos automobilísticos são as principais razões para o aumento na validação de CNHs para a população da terceira idade. Já a redução entre os mais jovens, está diretamente ligada ao crescimento dos meios de transporte por aplicativo.

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