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EUA flexibiliza voos, mas mantém restrição

O governo do Estado Unidos liberou os voos vindos do Brasil em todos os seus 149 aeroportos, porém, manteve a restrição ao turismo. A flexibilização é válida apenas para brasileiros que têm permissão de entrada, como cidadãos americanos, portadores de green card, de visto de residente ou de trabalho. As restrições começaram no final do mês de maio, por conta da pandemia do novo coronavírus. Antes da flexibilização o desembarque estava restrito a 15 aeroportos, com centros médicos maiores e procedimentos mais rígidos.

Para o presidente do CRCVB Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, Vanderlei Costa, a liberação para o turismo deverá ser a próxima medida a ser adota. A esperança é que essa decisão seja tomada em breve. Ele lembra que a restrição para turistas partindo de solo brasileiro é até 31 de dezembro de 2020. Outra restrição citada está relacionada aos consulados americanos que suspenderam a emissão de vistos e só estão atendendo os casos considerados urgentes.

Na opinião de Vanderlei Costa, apesar das expectativas otimistas para a entrada turistas brasileiros nos Estados Unidos a alta do dólar vai ser um dos grandes obstáculos. Ele acredita que com isso o turismo interno no Brasil será mais procurado e  o reflexo já  pode ser  sentido com aumento na procura. Entre os destinos mais procurados estão Gramado, Campos do Jordão e a Mata de São João. Só para ser ter uma ideia , em agosto houve um aumento de 45% nas reservas para esses três destinos.

Em Campinas, onde o forte é o turismo de negócio o setor hoteleiro, desde março, continua amargando índices baixos de ocupação. Nas cidades turística da região a ocupação na rede hoteleira obedece o estabelecido no Plano São Paulo para controle da pandemia. Já os preços das diárias foram mantidos e em muitos casos elevados.Entre os motivos apontados está o custo para a manutenção dos equipamentos de segurança a saúde durante esse período de pandemia e a carga tributária elevada.

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