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Oferta de emprego aumenta, mas ainda é baixa

De acordo com os dados recém divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o desemprego durante a pandemia teve ligeira queda depois de bater recorde em agosto. Segundo o levantamento, entre a última semana de agosto e a primeira semana de setembro, caiu em cerca de 700 mil o número de pessoas procurando por uma ocupação.
Foto: Arquivo CBN

De acordo com os dados recém divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o desemprego durante este período de pandemia do novo coronavírus teve ligeira queda depois de bater recorde em agosto. Segundo o levantamento, entre a última semana de agosto e a primeira semana de setembro, caiu em cerca de 700 mil o número de pessoas procurando por uma ocupação no mercado de trabalho em todo o território nacional. Em termos percentuais houve uma redução de aproximadamente 5%. Apesar da redução, o país acumula 13 milhões de desempregados.

Na Região Metropolitana de Campinas, o desemprego no primeiro semestre registrou uma alta de 25,81% na relação feita com o mesmo período do ano passado. De janeiro a junho foram contabilizados mais de 278 mil desempregados no ano passado eram 221 mil. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged da Secretaria de Trabalho.

O borracheiro, Antônio da Silva Marques, faz parte desta lista. Desempregado desde janeiro deste ano ele está sobrevivendo de bicos e buscando se requalificar para buscar uma vaga no mercado de trabalho. O mecânico de manutenção de elevadores Marcolino dos Santos, perdeu o emprego em plena pandemia e acaba de dar entrada no seguro desemprego, porém, sabe que o mercado não está nada promissor para a área em que atua.

O resultado da pesquisa recém divulgada pelo IBGE aponta que a taxa de desemprego no Brasil passou de 14,3% para 13,7% em agosto. Em maio, quando teve início a pesquisa, essa taxa era de 10,5%. O IBGE apontou, no entanto, que o indicador mantém “pequena tendência de aumento” na oferta que vem sendo observada desde julho.

Essa tendência também é verificada no CPAT, o Centro Público de Apoio ao Trabalhador de Campinas. O aumento na oferta segundo o diretor da unidade, Roger Prado, tem sido registrado principalmente nos setores de comercio e serviço.

Durante a pandemia uma série de medidas foi adotada no local para atender as regras sanitárias. Para evitar aglomerações o atendimentos de todos os serviços como, seguro desemprego, emissão de documento, procura de vagas e outros só está sendo feito através de agendamento prévio. O agendamento deve ser feito no sistema telefônico da Prefeitura de Campinas, o 156.

Atualmente uma média de 160 pessoas são atendidas por dia no CPAT. Antes da pandemia esse numero supera os 500 atendimentos diários.

 

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