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Campinas quer prorrogar contrato de temporários

Foto: Henrique Bueno

A pandemia do novo coronavírus exigiu que a prefeitura de Campinas fizesse uma contratação emergencial temporária para atender os pacientes que desenvolveram quadros graves em consequência da covid-19. Esses contratos teriam validade por 12 meses e não seria prorrogável. Porém, como a pandemia segue trazendo dificuldades no dia a dia da rede pública municipal, a prefeitura entende que os contratos desses profissionais de saúde devam ser prorrogados.

Deste modo, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, enviou um projeto de lei à câmara municipal, permitindo a prorrogação automática dos contratos em vigência por mais um ano. A medida beneficiaria 348 profissionais de saúde que atuam nas quatro UPAs do município, além do Samu e do Hospital Mário Gatti. São 46 enfermeiros, 30 fisioterapeutas, 73 clínicos gerais, quatro intensivistas, dois oncologistas e 193 técnicos de enfermagem. De acordo com o presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta, o PL chega em boa hora, já que os primeiros contratos emergenciais perderiam a validade a partir de novembro.

“O primeiro desligamento seria agora, no dia 10 de novembro. Então, nesta data, a gente já estaria perdendo uma parte desse pessoal. Esse PL complementar permitirá que esses profissionais tenham segurança no trabalho por mais um ano e também para continuar atuando nas unidades em que já trabalham de uma maneira muito primorosa”, afirma. O projeto precisa ser aprovado na Câmara antes de ser sancionado.

Além disso, a prefeitura apresentou também um plano de cargos e carreira para a Rede Mário Gatti. Hoje, a rede funciona com profissionais cedidos pela prefeitura. Como se trata de uma autarquia, há a necessidade de contratação de um quadro de funcionários próprios. Essas contratações só podem acontecer através de concurso público.

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