A proposta que prorroga por mais um ano o contrato emergencial de profissionais em Campinas, principalmente na rede pública de saúde, não foi votada pelos vereadores na sessão desta quinta.
Apresentado pelo prefeito Jonas Donizette, do PSB, no último dia 21, o projeto foi incluído na pauta, mas foi retirado pelo líder governista na Câmara Luiz Rossini, do PV, antes de ser debatido.
“Senhor presidente, eu requeiro a retirada de pauta deste projeto para melhor instrução”, justificou.
O pedido foi aprovado por todos os 21 membros presentes na reunião remota após a chamada feita pelo presidente da Casa, Marcos Bernardelli, do PSDB. Com isso, não houve segunda discussão.
A proposta que tem o objetivo de manter a capacidade de atendimento da cidade durante a pandemia será novamente colocada em pauta e deve ser discutida na quinta, dia primeiro de outubro.
A data é importante, porque os primeiros desligamentos de agentes de saúde acontece em 10 de novembro. O prazo foi informado em coletiva de imprensa pelo presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta.
“Então, em 10 de novembro, a gente já estaria perdendo. Esse PL permitirá que esses profissionais tenham segurança no trabalho por mais um ano e também continuem atuando nas unidades”, diz.
Ao todo, 348 funcionários de UPAs, Samu e Mário Gatti seriam beneficiados. São 46 enfermeiros, 30 fisioterapeutas, 73 clínicos gerais, quatro intensivistas, dois oncologistas e 193 técnicos de enfermagem.
