O prefeito cassado de Americana, Diego de Nadai, e o então vice-prefeito dele, Seme Calil Canfour, foram condenados a custear as despesas geradas pelas eleições suplementares realizadas na cidade em dezembro de 2014, após a saída de ambos dos cargos. A Justiça Federal determinou o pagamento de R$ 333 mil cada um para cobrir os gastos.
A ação é de autoria da Procuradoria-Regional da União da 3ª Região. Os políticos questionam a condenação, e afirmam que não há provocação concreta dos danos que supostamente teriam sido causados por eles, argumento rejeitado pelo juiz da 1ª Vara Federal de Americana, Fletcher Eduardo Penteado. Ele alegou que embora não haja confirmação de danos, a nova eleição demandou custos.
De Nadai questiona a cobrança e quais os gastos teria tido a União, uma vez que, segundo ele, as eleições ocorrem em escolas municipais ou estaduais, a segurança é feita pela Guarda Municipal e Polícia Militar, e os mesários são voluntários, com alimentação custeada pela prefeitura. Ele afirmou que irá recorrer.
A Procuradoria-Regional da União se baseou no custo por eleitor definido para o estado de São Paulo nas eleições de 2012. À época o custo estimado foi de R$ 1,99 para cada eleitor. O valor foi multiplicado pelo número de eleitores de Americana em 2014: 167 mil. Com isso, chegou-se aos R$ 333 mil para cada um.