Jonas se diz contra vacinação obrigatória

Foto: Reprodução/Facebook

Com posição favorável à vacina contra a covid-19, independentemente da origem das doses, a Prefeitura de Campinas não apoia a obrigatoriedade da aplicação entre a população. Mas enquanto aguarda pelo medicamento, vai reforçar a fiscalização e celebra os números positivos da doença.

Amparado pela opinião do secretário municipal de Saúde, Carmino de Souza, o prefeito Jonas Donizette, do PSB, justifica que a cidade não faz ressalvas sobre a nacionalidade da vacina que ficar pronta e tiver eficácia comprovada. Porém, ressalta que será opção do cidadão se imunizar ou não.

“Nós somos favoráveis, desde que testada e comprovada, e de qualquer nacionalidade. Até porque, como disse o doutor, a gente está em um mundo tão globalizado, que você pode ter uma vacina inglesa com um componente chinês. Mas eu, como prefeito, sou contra obrigar as pessoas”, defende ele.

Durante coletiva nesta sexta, foi divulgado também o reforço das blitz de fiscalização de protocolos sanitários, principalmente em estabelecimentos comerciais, como supermercados e lojas. Para colocar a medida em prática, o uso de tablets será ampliado para facilitar o trabalho das equipes.

De acordo com o responsável pela pasta de Saúde, Carmino de Souza, Campinas acumula nas últimas semanas reduções em todos os dados sobre o coronavírus. Entre eles, detalha que até mesmo o atendimento a pacientes com suspeita da doença diminuiu em hospitais e outras unidades.

“Temos uma redução do número de atendimentos de suspeitos e também uma redução do número de casos confirmados, que ficou em 46% nesse mês de outubro. E tivemos uma redução na mortalidade de 56% nesse mês também. São dados importantes que mostraremos os gráficos”, argumenta.

Na transmissão on-line foram detalhadas também as informações gerais sobre as internações. Carmino explica que há mais pessoas internadas do que aquelas em situação mais crítica há mais de um mês nos hospitais. Atualmente, há seis pacientes com mais de 30 dias nas UTIs do município.

Foi também anunciada pela Prefeitura a prorrogação do Cartão Nutrir emergencial até o fim de 2020. O benefício de R$ 94 mensais é destinado a 26 mil famílias. A extensão vai custar R$ 3,6 milhões aos cofres públicos e vai garantir os valores a 100 mil moradores em novembro e dezembro.

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