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Moradores reclamam de contas de água da Sanasa

Moradores de diversos bairros de Campinas questionam as contas de água recebidas nos últimos dias. As reclamações envolvem os valores, que chegaram a saltar de cerca de R$ 90 para perto de R$ 300 e as alegações da Sanasa para as cobranças, que envolvem até possibilidade de vazamentos. A empresa foi procurada para se manifestar.
Foto: Arquivo pessoal/Ouvinte

Moradores de vários bairros de Campinas questionam as contas de água recebidas recentemente. As reclamações envolvem os valores, que chegaram a saltar de cerca de R$ 90 para perto de R$ 300 e as alegações da Sanasa para as cobranças, que envolvem até possibilidade de vazamentos.

Artur Mendes mora na Cidade Universitária 2, no distrito de Barão Geraldo, foi quem recebeu o aumento de quase R$ 200. No bairro, diz que os problemas foram notados por praticamente todos os membros das associações locais, o que afastaria qualquer chance de danos nos encanamentos.

Cecília Tavanielli mora no vizinho Cidade Universitária e afirma que a cobrança pela média do ano anterior durante o início da pandemia deveria ter sido entregue aos titulares das contas de forma parcelada, já que notou que o valor do metro cúbico saiu de R$ 4,53 na faixa 2 para R$ 6,11 na 5.

“Sem nenhum aviso prévio, o meu consumo saltou de 12 m³ para mais de 20 m³. Mudar a política de preços, assim de repente, é desleal com os consumidores”, reclama o publicitário. “Agora, como eles jogaram tudo em um mês só, mudou pra faixa 5 no valor do tratamento. Complicado”, diz ela.

O caso de Carlos Roberto de Oliveira, morador do Jardim Paraíso, é mais chamativo. A conta do condomínio onde moram no máximo duas pessoas por apartamento subiu de R$ 2,2 mil para R$ 4,8 mil. Notificado pela Sanasa sobre vazamento, o síndico procurou e não encontrou o problema.

“Contratei um caça-vazamento, que verificou todos apartamentos e o condomínio todo. E não tinha vazamento. Nós gastamos todo esse dinheiro com o serviço e não encontramos qualquer vazamento. E a conta que vence agora no mês de outubro veio no valor de R$ 4.818,57”, relata.

A Sanasa foi informada via assessoria de imprensa e respondeu sobre cada caso específico. Sobre Artur Mendes, alegou que o consumo da tarifa mínima no imóvel é de 10 m³. Porém, “foi cobrado mais 3 m³ referentes ao consumo da área comum”, correspondente a prédios e condomínios.

Na resposta a Cecília, também na nota oficial enviada à reportagem da CBN Campinas, a empresa diz que ela está correta sobre a média de 14 m³. Porém, alega que o consumo é “referente aos meses de março a maio de 2019. Em 2020, foi registrado um consumo a mais de 16 m³”.

Com relação a Carlos, a Sanasa alega levar em consideração que o condomínio tem 28 unidades “e que em outubro o consumo foi de 449 m³”. Só que nesse caso avaliou “que houve um vazamento”. Na próxima medição, constatou uma redução de 145 m³ e atribui a queda ao fim do problema.

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