As altas temperaturas tem elevado o numero de mortes provocadas por afogamentos em Campinas e região. As ocorrências registradas até o inicio de outubro já são maiores que todo o ano passado.
Desde janeiro foram registrados 18 casos, em Campinas, Mogi Guaçu, Jaguariúna, Cosmópolis e Paulínia. Já em todo o ano passado foram 22 ocorrências em diferentes cidades atendidas pelo 7º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Campinas. No total a unidade responde por 10 municípios regionais.
De acordo com o tenente, Leonardo Simões, além do forte calor a pandemia tem favorecido o aumento na incidência de mortes provocadas por afogamentos. A tendência com a proximidade do período de verão, segundo ele, é dos números serem ainda mais elevados.
Segundo as estatísticas, a maioria das vitimas de afogamentos em lagoas, rios e represas é formada por homens de 15 a 29 anos. Já em piscinas, as crianças e adolescentes são as principais vitimas.
Entre as medidas preventivas uma das principais é não entrar na água após o consumo de bebida alcóolica. Outra recomendação é respeitar os limites do próprio corpo e os riscos do ambiente, como por exemplo, profundidade e pedras no local.
Evitar locais muito distantes das áreas urbanas, obedecer as informações contidas em placas e painéis informativos e não ir sozinho a esses locais também estão na lista de recomendações. Na praia o recomendado é obedecer as sinalizações e procurar orientação dos guardas vidas.
Outro perigo segundo o tenente Leonardo Simões, é a pessoa tentar fazer um salvamento sem ter condições. O recomendado é tentar fazer o socorro sem entrar na água, manter a calma e acionar os bombeiros.
Além dos casos registrados até o inicio deste mês, um jovem de 18 anos que morreu na última segunda-feira, em um lago na Praça Dom Bosco no bairro Vida Nova e um adolescente de 14 anos que se afogou em um lagoa no Jardim São Domingos, completam a triste lista de mortes provocadas por afogamentos neste ano em Campinas e região.