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Creche para Todos é suspenso temporariamente

Visto como solução para a crise financeira pelas escolas infantis particulares de Campinas, o programa municipal Creche para Todos está suspenso temporariamente por conta da pandemia. A explicação liga a decisão ao fato das aulas terem sido suspensas na quarentena. Até setembro, de acordo com a assessoria da Prefeitura, 30 estabelecimentos demonstraram interesse na adesão.

Visto como solução para a crise financeira pelas escolas infantis particulares de Campinas, o programa municipal Creche para Todos está suspenso temporariamente por conta da pandemia.

A explicação liga a decisão ao fato das aulas terem sido suspensas na quarentena. Até setembro, de acordo com a assessoria da Prefeitura, 30 estabelecimentos demonstraram interesse na adesão.

O projeto prevê o pagamento mensal por aluno de uma bolsa de estudos em escolas particulares. O intuito é reduzir o déficit de vagas da rede municipal, atualmente estimado em cerca de 6,5 mil.

O programa, que passou a valer no início de 2020, é visto por proprietários e diretores de escolas como uma “luz no fim do túnel’ por representar um alívio financeiro após várias desmatrículas.

Responsável pela Escola Infantil Mundo das Cores, Elizabete Garcia cobra a reativação e a efetivação do programa. Além disso, pede que os processos sejam facilitados para as entidades.

“Ele tem que ser efetivado o quanto antes. Ele precisa ser facilitado para que aconteça o quanto antes, porque as escolas que estão em uma situação ruim terão uma luz no fim do túnel”, diz.

Outros donos de escolas particulares da cidade, por outro lado, ponderam que a iniciativa do Executivo Municipal não pareceu tão atraente nos primeiros meses após a sanção e a validade.

A opinião é compartilhada por Rose Campos, da Escola Infantil Elefantinho Azul, que acredita que alguns ajustes podem ser feitos para melhorar o formato e ampliar o número de interessados.

Ela explica que a categoria se uniu no município para expor os problemas e reivindicações. Foi criada a Associação das Escolas Particulares de Educação Infantil da Região Metropolitana.

Um dos primeiros assuntos envolve justamente o envio de sugestões para alterar o Creche para Todos. No entendimento da entidade, também é preciso auxiliar os estabelecimentos interessados.

“Para que o programa possa passar por essas revisões que nós entendemos que são necessárias. E também para que nós possamos ir atrás dessas escolas que não estão regularizadas”, define ela.

A rede particular de ensino infantil abriu as portas no dia 07 de outubro com 35% da capacidade de alunos. As aulas presenciais na rede municipal devem ser retomadas só no próximo ano.

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