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Conselho de saúde questiona medidas contra a pandemia

Foto: Reprodução

O Conselho Municipal de Saúde divulgou uma nota alertando as autoridades sobre o atual momento da saúde em Campinas. A nota de alerta aponta que no boletim da Secretaria de Saúde, de 6 de novembro, a cidade contabilizava 38.322 casos e 1.329 óbitos. Na ocasião mostrava uma incidência de 3.140 casos por 100 mil habitantes, superior à do Estado de São Paulo que era de 2.446,3 para o mesmo grupo. A incidência foi superior também a da capital paulista com 2.600/100 mil.

No caso dos óbitos pela Covid-19 a incidência em Campinas era de 109 para cada 100 mil habitantes, numero também superior à do Estado que era 86 e inferior a da capital que registrou na ocasião por 111,5 para cada 100 mil.

De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Saúde de Campinas, Nayara Oliveira,  nos centros de saúde a triagem dos pacientes continua sendo feita, mas não da mesma forma, além disso houve um desmonte na estrutura hospitalar para o enfrentamento da pandemia com a desativação de leitos e demissão de profissionais.

Para complicar ainda mais a situação a presidente do conselho Municipal de Saúde, Nayara Oliveira, afirma que a própria Secretaria de Saúde de Campinas divulgou um aumento de 30% no numero da casos de síndromes gripais. De acordo com ela, o índice preocupa pois não estamos vivendo o período dessas  síndromes.

Em nota a Prefeitura de  Campinas  contesta as  afirmações a presidente do Conselho Municipal de Saúde de Campinas, Nayara Oliveira.

De acordo com a Prefeitura, a rede pública na cidade está em uma situação adequada de leitos, tanto de enfermarias quanto de UTIs e tanto estadual quanto municipal. Houve uma variação negativa nas internações e ocupação de leitos de UTI Covid, até o momento, neste mês de Novembro.

A positividade de testes PCR de Covid-19 para pacientes que chegam às unidades de saúde com sintomas gripais de mais de 70% no auge da pandemia está, neste momento, entre 5% e 10%. A mesma tendência se verifica com relação ao número de casos por semana epidemiológica (de mais de 100 para menos de 20 casos por semana) e de óbitos diários. A rede municipal tem capacidade para atender aos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) de todas as etiologias. Os leitos eventualmente redirecionados para outras atividades poderão retornar ao tratamento de pacientes com Covid19, quando houver necessidade.

Ainda segundo a Prefeitura, não procede a informação de que as unidades de saúde não estão triando sintomáticos respiratórios. Está mantida a triagem ativa nos Centros de Saúde conforme, inclusive, documento apresentado ao Conselho Municipal de Saúde no ultimo, dia 20 de novembro.

Já com relação a demissão de profissionais, alegada pelo conselho, a Prefeitura informou que houve um realinhamento de contratos no Hospital Ouro Verde e não há desassistência à população. A maioria dos profissionais dispensados foi contratada de modo sabidamente provisório no enfrentamento da epidemia de Covid-19.

A Secretaria de Saúde está atenta a todas as mudanças no quadro epidemiológico do Estado e do município para fazer os ajustes que forem necessários na assistência à saúde da população.

 

 

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