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Contratação para o final do ano no varejo é a menor desde 2016

De acordo com o assessor econômico da entidade, Thiago Carvalho, apesar das projeções mais otimistas o número estimado é o menor desde 2016. O principal motivo, segundo ele, foram as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus. Porém, os dados são altamente positivos se comparados com as crises econômicas anteriores.
Foto: Arquivo CBN

Para atender a demanda de final de ano o comercio varejista no Estado de São Paulo está prevendo a contração de 22.900 trabalhares temporários formais. Deste total oito mil só na capital paulista. A estimativa é 15% deles têm chance de ser mantidos. Os números foram divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado, a FecomercioSP.

De acordo com o assessor econômico da entidade, Thiago Carvalho, apesar das projeções mais otimistas o número estimado é o menor desde 2016. O principal motivo, segundo ele, foram as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus. Porém, os dados são altamente positivos se comparados com as crises econômicas anteriores.

No mesmo período do ano passado o setor varejista do Estado, empregou 35.300 trabalhadores temporários formais, ou seja, 35% a mais que o previsto para este ano. Em Campinas a situação não é diferente.  Segundo levantamento do departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), a contratação de mão de obra temporária para o Natal deve ser 23,45% menor do que no ano passado, tanto em Campinas quanto nos demais municípios que integram a RMC.

No ano passado foram contratados 7.080 trabalhadores em Campinas, mas neste ano o número não deve passar de 5.420. Nos demais 19 municípios o números de contratações deve chagar a 11.140 trabalhadores, o que representa uma redução de 23,41% em relação aos 14.545 admitidos no ano passado.

A expectativa é baseada na taxa de crescimento do número de desempregados de 2020 em relação a 2019. Para o assessor econômico da FecomercioSP, Thiago Carvalho, o cenário atual no setor varejista ainda é de muita incertezas por conta da pandemia e de uma possível segunda onda da doença. O certo é que o setor vai fechar o ano no negativo, porém em recuperação.

De acordo com a FecomercioSP, os dados levantados pela entidade ajudam a refletir a situação atual dos varejistas em todo o estado de São Paulo. No primeiro semestre, o setor viu seu faturamento bruto cair 3,3% , a maior queda para o período desde 2015. Considerando os meses de janeiro a agosto de 2020, 104 mil postos celetistas já foram fechados pelo varejo no Estado.

 

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