Primeiro e segundo colocado nas pesquisas eleitorais sobre a disputa à Prefeitura de Campinas, Rafa Zimbaldi, do PL, e Dário Saadi, do Republicanos, concentram 65,8% da receita arrecadada pelos 14 candidatos. Eles receberam R$ 5,7 milhões dos R$ 7,9 milhões. Mas os dados são parciais.
Zimbaldi divulgou até o momento o recebimento de R$ 3 milhões e um gasto de R$ 3,3 milhões. Já Saadi informou o montante de R$ 2,7 milhões e uma despesa momentânea de R$ 2,2 milhões. O valor máximo estabelecido aos prefeituráveis na corrida pelo cargo no Executivo é de R$ 5 milhões.
O dinheiro disponível para ambos envolve as quantias disponibilizadas pelos partidos e também de doações feitas por pessoas físicas. Já os gastos de campanha têm servido para custear a mão-de-obra, o marketing eleitoral e os programas e propagandas que são exibidos na televisão e no rádio.
Na lista de receitas, Wilson Matos, do Patriota, aparece em terceiro com R$ 510 mil recebidos e gastos na casa dos R$ 547 mil. Na despesa, R$ 10,1 mil foram pagos a um laboratório médico. Na justificativa, o valor foi usado para a realização exames de covid-19 para a equipe de campanha.
Artur Orsi, do PSD, tem R$ 494,5 mil e gastos de R$ 307,4 mil. Do total, o vereador Tenente Santini, do PP, doou R$ 60 mil. Depois aparece Pedro Tourinho, do PT, com R$ 359,7 mil e R$ 279,1 investidos. Rogério Menezes, do PV, tem R$ 209,2 mil. Doutor Hélio, do PDT, R$ 208,8 mil.
Alessandra Ribeiro, do PCdoB, arrecadou R$ 162,4 mil e André Von Zuben, do Cidadania, recebeu R$ 151 mil, sendo R$ 136 mil do próprio bolso. Laura Leal, PSTU, R$ 21,1 mil. Delegada Teresinha, PTB, R$ 17 mil, e Edson Dorta, PCO, R$ 1 mil. Os dois últimos não declararam gastos.
Ahmed Tarique, do PMN, e Rogério Parada, PRTB, não declaram nenhuma receita. Parada, porém, teve despesas de R$ 6,2 mil. Todos os 12 candidatos, assim como os dois nomes que lideram as pesquisas, usam as receitas com marketing, programa de televisão, funcionários e redes sociais.
