No mesmo dia em que o governo de São Paulo anunciou a regressão de todo o estado para a fase amarela do plano de retomada econômica, Campinas registrou um aumento importante na ocupação de leitos exclusivos para pacientes em UTI. Segundo o boletim diário emitido pela secretaria de saúde, nesta segunda-feira, 30, a taxa de ocupação atingiu 64,3%, uma alta de 5,5% em relação à ultima sexta-feira. Foram mais 10 internações no período em análise.
Levando-se em conta apenas a rede pública do município e os hospitais particulares, a situação é ainda mais preocupante. Isso porque os dois setores têm ocupação acima dos 70%. No SUS municipal, são 64 leitos disponíveis, sendo que 50 deles estão ocupados, o que dá uma taxa de 78,1%. Já a rede particular está com uma ocupação de 70,45%, com pacientes em 62 de seus 88 leitos. O que puxa a média de Campinas para baixo é a rede estadual, que oferta 30 leitos no HC da Unicamp. Desses, apenas cinco leitos estão ocupados, o que dá uma taxa de 16,6%.
Assim sendo, o último dia de novembro registrou os maiores números de ocupação no mês.