Apesar das autoridades de Saúde de São Paulo, da capital e de Campinas negarem uma segunda onda de coronavírus, as taxas de ocupação em leitos de UTI no Estado têm se elevado nas últimas semanas, e atualmente está em cerca de 50%.
O discurso, no entanto, é de estabilidade da pandemia e no caso específico de Campinas, a Prefeitura garante estar preparada, caso haja aumento na demanda por leitos. Só na rede Rede Mario Gatti são dez leitos de UTI destinados exclusivamente para os casos de covid-19 no Hospital Mario Gatti e 30 no Hospital Ouro Verde, como explica o diretor da Rede Mario Gatti, Marcos Pimenta.
O Secretário Municipal de Saúde, Carmino de Souza, lembra também dos leitos disponíveis no Hospital de Clínicas da Unicamp, além de afirmar que a prefeitura está preparada para a possibilidade de compra de leitos particulares, caso haja necessidade.
Campinas conta ainda com o Hospital de Campanha, instalado na sede dos Patrulheiros, que foi desativado em agosto, mas pode ser reativado a qualquer momento, caso seja necessário. O hospital de Campanha chegou a ter 100% de ocupação durante os meses de maior pressão da pandemia na cidade.