A Prefeitura de Indaiatuba anunciou a contratação de dez leitos de UTI do Hospital Samaritano, em Campinas, para atender pacientes da cidade. Em live realizada nesta terça, o prefeito Nilson Gaspar (MDB) e a secretária municipal de Saúde, Graziela Garcia, informaram que os 24 leitos de UTI exclusivos para tratamento da covid-19 no Hospital Augusto de Oliveira Camargo, que atende pelo SUS, atingiram a lotação máxima.
Já foram transferidos três pacientes de Indaiatuba para a unidade particular de Campinas e com os dez leitos reservados, a cidade passa a ter 34 leitos de UTI-covid.
Cada leito do Hospital Samaritano terá custo de R$ 2.540 por dia que for utilizado. A justificativa da Prefeitura para alugar leitos em outra cidade é de que não existem profissionais suficientes na cidade com especialização em UTI, porque alguns deles contraíram o coronavírus e não podem trabalhar.
A secretária de Saúde afirmou que nos últimos 15 dias, o número de internações no hospital público de Indaiatuba aumentou 140% e a ocupação atingiu 100% da capacidade nesta terça.
Na rede privada de saúde, o Hospital Santa Ignês, do grupo Samaritano, reduziu de dez para dois o total de leitos de UTI para a covid-19, em Indaiatuba e um deles está ocupado.
Os leitos chamados comuns, não equipados para UTI, são 63 leitos para tratamento de covid-19. O hospital municipal está com 81% das 48 vagas ocupadas e 67% na rede particular, que conta com 15 unidades.
Indaiatuba registrou 250 mortes por covid-19, com 9.229 casos confirmados e 8.938 curados até esta terça, com cerca de 45 mil testes realizados.