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Recuo para fase amarela frustra meta de Jonas

A intenção de Jonas Donizette, do PSB, de deixar o cargo de prefeito de Campinas com a cidade na fase azul do Plano SP foi frustrada pelo anúncio do recuo de todo o estado para a fase amarela.

A medida foi criticada por ele. Em entrevista coletiva, reclamou de não ter sido consultado antecipadamente e pela confirmação da decisão ter acontecido menos de 24 horas após as eleições.

Agora, a previsão é que a próxima reclassificação ocorra só em 04 de janeiro, já fora da gestão dele. E o prefeito responsável por aplicar o que for definido na data será Dário Saadi, do Republicanos.

No dia 06 de novembro, no entanto, com a classificação do município na fase verde, a expectativa de Jonas era positiva e otimista. Na ocasião, prometeu entregar o cargo com menos restrições.

“Não tenho data específica. Mas acho que nós temos uma perspectiva pra isso. Pelo menos no enquadramento das questões técnicas, nós temos dados pra isso. Talvez, antes da capital”, disse.

Naquela altura, no início do décimo primeiro mês do ano, Campinas tinha 1.333 óbitos e 38.622 confirmações da doença, com ocupação de 37 leitos de UTI municipais e 46 da rede particular.

Em 30 de novembro, apesar dos aumentos de 3% nas mortes e de 11,44% nos casos de covid-19, Jonas e o secretário de Saúde, Carmino de Souza, entendem que os dados municipais não pioraram.

Carmino, inclusive, alegou que o número de mortos pelo vírus está caindo na cidade e considerou que a taxa de contaminação também é baixa. Ainda assim, afirmou que mudanças podem ocorrer.

“O número de casos é relativamente baixo. O número de óbitos está caindo. De modo que a gente vai seguir nessa orientação. Isso não quer dizer que a população não deva tomar cuidado”, disse.

Campinas fechou o mês 11 de 2020 com 1.373 mortos, 43.043 doentes e a ocupação de UTI municipal em 50 e a de particular em 62, altas de 35,13% e 34,78%, respectivamente, em relação ao sexto dia do mês.

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