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Indicadores devem manter região na fase amarela

Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

Os índices informados pela Fundação Seade nesta sexta-feira (15) manteriam a região de Campinas na fase amarela do Plano São Paulo, porém, há uma possibilidade de a região regredir para a fase laranja. O Plano São Paulo passou a adotar cinco critérios para regressão e progressão de fase, com pesos diferentes entre si. Para haver regressão basta que um dos critérios atinja índices de uma fase mais restritiva.

O Departamento Regional de Saúde 7, o DRS-7, de Campinas, apresenta os seguintes índices nesta sexta-feira (14).

  • Critério 1 – Ocupação de Leitos UTI Covid, que tem PESO 4 na avaliação: 69,6%.

Isso representa fase verde, mas, pode provocar uma regressão até para a fase laranja, pois há uma margem de erro de dois pontos percentuais. Na fase laranja esse índice fica entre 70% e 80%. Ou seja, há a possibilidade de regressão caso seja utilizada a margem de erro. A fase amarela não tem índice estipulado.

  • Critério 2 – O número de Leitos por 100 mil habitantes, que tem peso 1: 15 leitos por 100 mil habitantes.

Índice que deixaria a região na fase verde, pois está acima do limite mínimo de 5 leitos por 100 mil habitantes.

  • Critério 3 – Número de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, que tem peso 1: 322,4 novos casos por 100 mil habitantes.

O número se enquadra na fase amarela, entre 180 e 360. A margem de erro é de 10%, mas mesmo com ela não se atinge o o número de 360 novos casos por 100 mil habitantes, que poderia provocar regressão à fase laranja.

  • Critério 4 – Novas internações por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, que tem peso 3: Índice de 37,5.

O que representa fase amarela, que é quanto esse número fica entre 30 e 60. Mesmo com a margem de erro de 10% o não há alteração quanto a isso.

  • Critério 5 – Novos óbitos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, que tem peso1: Índice de 5,3

O que, mesmo com a margem de erro de 10%, deixaria a região na fase amarela, que é entre 3 e 8.

Os indicadores então ficam dentro dos critérios estipulados para as fases verde e amarela, porém, como basta um indicador em fase mais restritiva, os indicadores que deixam a região em fase amarela prevalecem. Só haverá regressão para a fase laranja caso o Estado decida utilizar a margem de erro no critério de taxa de ocupação de leitos de UTI covid-19.

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