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STU questiona prioridades na vacinação contra a covid-19 na Unicamp

Foto: Arquivo/CBN Campinas

O Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp vai pedir à direção universidade transparência na lista de pessoas que estão recebendo a dose da vacina contra a covid-19. A entidade questiona algumas aplicações feitas em profissionais que não estariam atuando na linha de frente de combate à pandemia. O HC da Unicamp iniciou a vacinação nesta segunda-feira, após receber 04 mil doses da vacina. A prioridade seria para os profissionais que atuam especificamente com pacientes contaminados pelo novo coronavírus.

O sindicato citou o caso de uma professora da Faculdade de Ciências Médicas, que teria sido vacinada, sem de fato estar atendendo pessoas com covid-19. De acordo com a técnica de enfermagem do Caism e diretora do sindicato, Gabriela Barros Gonçalves, assim que o processo de vacinação começou, a entidade passou a receber vários relatos de pessoas imunizadas que não deveriam estar entre os primeiros contemplados. “Nos momentos em que os trabalhadores foram chamados para receber essa dose, havia trabalhadores que não eram da linha de frente, como docentes, médicos que não atuavam na linha de frente da covid. Isso surpreendeu e revoltou muitos trabalhadores, que encaminharam ao sindicato várias denúncias, prints de redes sociais”, afirma.

O superintendente do Caism, Luís Otávio Sarian, disse que vê com tranquilidade as acusações do sindicato e acredita que sempre haverá divergências sobre a escolha de quem receberá a vacina no primeiro momento. De toda forma, ele disse que a vacinação no HC está acontecendo de acordo com todas as regras de prioridade do plano estadual de imunização. “Existem pontos de vista divergentes, sobre que está mais em situação de risco, quem está menos. A gente respeita o ponto de vista do sindicato, mas a gente está absolutamente seguro de que estamos vacinando as pessoas na ordem correta, como manda a boa prática, a boa técnica”, disse.

Sobre a professora da Faculdade de Ciências Médicas que foi vacinada e citada pelo sindicato, o superintendente do Caism afirmou que ela dá plantões na unidade de saúde há 30 anos e assim sendo, atuando na linha de frente de combate ao coronavírus. Em nota, a superintendência do HC informou que segue rigorosamente o critério de profissionais que atuam diretamente com pacientes com covid-19, médicos, enfermagem, fisioterapeutas e profissionais de laboratório que manipulam as secreções respiratórias desses pacientes.

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