O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 05, uma nova reclassificação do plano São Paulo, onde 10 regiões avançaram e uma regrediu. A área administrativa de Campinas seguiu em frente e deixou a fase laranja e passou para a amarela. A justificativa para o avanço foi a melhora nos indicadores da pandemia, principalmente na oferta de leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19. Segundo a avaliação do estado, a taxa de ocupação na região de Campinas está em 71,8%.
Fizeram o mesmo o caminho no Plano a Grande São Paulo, Baixada Santistas e as regiões de Registro, Araçatuba e Presidente Prudente. Outras quatro regiões avançaram no plano, deixando a fase vermelha e indo para a laranja. São as áreas administrativas de Barretos, Marília, Ribeirão Preto e Taubaté. Já a região de Araraquara foi a única que regrediu, indo para a fase vermelha.
A secretária de desenvolvimento econômico de São Paulo, Patrícia Ellen disse que a evolução de boa parte do estado exige que os cuidados sejam mantidos. Ela cita como exemplo o funcionamento de bares e restaurantes, que devem manter o atendimento dos clientes sentados e que segue proibidos de comercializar bebidas alcoólicas após às 20 horas. “O ponto que eu queria lembrar também é que alguns ambientes têm maior risco. Então vendas de bebidas alcoólicas é permitida até as 20 horas. E o consumo e atendimento no local, apenas para clientes sentados. Isso é muito importante. Nós temos a próxima semana que seria de feriado, mas será uma semana normal. Ainda assim, temos que lembrar a responsabilidade de todos nós, nesta fase, que é um passo tão importante na flexibilização”, afirma.
O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Paulo Menezes, disse que os indicadores das regiões que estão na fase amarela são muito melhores do que aqueles que ficaram na fase laranja. Ele explica que, em alguns casos, a proporção entre as áreas comparadas chegam a ser até três vezes. “Eu queria chamar a atenção para o fato de que as regiões que estão hoje classificadas como fase amarela apresentam indicadores muitos distintos das regiões que são classificadas em fase laranja, principalmente. Chegamos a observar, por exemplo, diferença de até três vezes em relação a números de casos novos e números de internações entre as regiões de fase amarela e de fase laranja”, explicou.
Em relação às vacinas, o Instituto Butantan entregou nesta sexta-feira mais 1,1 milhão doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde. Deste total, 248 mil unidades ficam no estado de São Paulo. De acordo com o cálculo que normalmente é feito pela prefeitura de Campinas de que a cidade deve receber 3% do total de doses do estado, o município deve receber um novo lote com 7.440 doses da vacina.