As aulas presenciais voltaram nas escolas estaduais de Campinas, nesta segunda-feira, e nas particulares, o retorno ocorreu uma semana antes. Já, nas municipais, a previsão é para março.
Essa diferenciação não para por ai. Nas escolas públicas fica evidente a demora na retomada, com aulas reduzidas muitas vezes há uma hora por dia e com a adesão de alguns professores à greve da categoria, que teme o risco de contágio pelo coronavírus.
Para a Professora Rita Khater, psicóloga e pedagoga, docente da Faculdade de Psicologia da PUC Campinas, é preciso que as diversas instâncias de Ensino ofereçam igualdade de direitos.
Para Rira Khater, não podemos fazer da pandemia um motivo para ampliar as desigualdades sociais da sociedade. Uma situação que, de acordo com ela, já vinha sendo observado na comparação dos sistemas de ensino à distância das esferas municipais e estaduais.
O retorno está ocorrendo de acordo com os Departamentos Regionais da Saúde, com a orientação para que sejam seguidos os critérios de segurança estabelecidos pelo Centro de Contingência do coronavírus.
Na fase laranja, que é o caso de Campinas, o limite é de 35% da capacidade de ocupação. Mas, cada escola estabelece a regra mais apropriada para cada unidade.