Sem impacto de greve, volta às aulas em SP é tranquila

Foto: Secretaria Estadual de Educação

Sem adesão de professores à greve, a volta às aulas no estado aconteceu de maneira organizada e tranquila, segundo a avaliação do governo paulista. O calendário da rede estadual foi retomado nesta segunda-feira, 08. Sem que os professores fossem incluídos nos grupos prioritários de vacinação, a Apeoesp, sindicato que representa a categoria decidiu por iniciar um movimento grevista nesta segunda-feira. Segundo a secretaria de educação, o professor que se ausentar sem justificativa no retorno, terá o dia descontado.

O secretário de educação do estado, Rossieli Soares, comemorou o retorno às aulas e parabenizou a postura dos professores, diante da situação. “Os professores mostraram um compromisso absoluto, gigantesco, onde nós não tivemos nenhuma escola, que tenham interrompido as atividades por conta de adesão à greve. Houve casos muito pontuais em relação a isso. E para esses casos, de greve, nós vamos aplicar falta objetivamente”, disse. Mesmo com a possibilidade de manter até 70% dos alunos da rede no sistema presencial, prevista na fase amarela do Plano São Paulo, o estado optou por iniciar a retomada das aulas dentro do planejamento original, com 35% dos estudantes. Segundo Rossieli Soares, o retorno vem senso discutido há muito tempo com as escolas, pais e alunos. Ele acredita que a melhor alternativa é ampliar a presença gradualmente. “Nós decidimos manter no planejamento até 35% das redes estaduais. Por quê? Nós passamos duas semanas fazendo um planejamento muito importante. Não daria para ligar para as escolas para dizer: a partir das 14 horas, quando foi noticiado isso, mudem todo o seu planejamento de tudo o que vocês discutiram com os professores e suas comunidades. Na semana passada inteira, as escolas chamaram os pais para as escolas, começaram a fazer as reuniões e obviamente nós temos que ter esse prazo de transição”, afirma.

Os alunos não são obrigados a ter aula presencial. Aqueles que se sentem inseguros e os integrantes do chamado grupo de risco podem continuar acompanhando as aulas remotamente.

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