Campinas muda atendimento para desafogar hospitais

Foto: Arquivo/CBN Campinas

A secretaria de saúde de Campinas mudou o esquema de atendimento na rede de saúde, numa tentativa de desafogar os hospital públicos da cidade. O atendimento de pacientes com sintomas respiratórios passará a ser feito exclusivamente nos Centros de Saúde do São Bernardo, do Capivari e da Vila Costa e Silva, deixando as unidades de pronto socorro dos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde para casos de urgência e emergência. Isso porque os maiores hospitais públicos de Campinas sofrem com a superlotação, sendo que estão praticamente sem leitos de UTI covid e de enfermaria.

Assim sendo, a partir da próxima segunda-feira, o paciente que estiver com qualquer dificuldade respiratória deverá procurar pela rede referenciada. Após a avaliação médica, apenas os casos mais graves serão direcionados aos hospitais municipais. Já as UPAs seguirão atendendo os casos considerados agudos. De acordo com o secretário de saúde de Campinas, Lair Zambon, o novo sistema é uma tentativa para diminuir o movimento no PS do Mário Gatti e também do Ouro Verde. “As Upas continuarão atendendo todos os casos agudos. Em relação aos Centros de Saúde, referência em covid, nós vamos abrir três centros exclusivos para pacientes sintomáticos respiratórios, para diminuir aqueles pacientes que chegam na porta do pronto socorro do Mário Gatti e do Ouro Verde”, explicou.

Outro problema enfrentado pela saúde pública é a falta de mão de obra qualificada. A administração afirmou que vai procurar todas as instituições que têm residência médica e de enfermagem, buscando profissionais para atuar na linha de frente. O secretário Lair Zambon disse que o sucesso nessa empreitada pode significar a abertura de mais leitos no município. “Nós também vamos procurar todas as instituições que têm residência médica, no sentido de nos ajudar neste momento. O residente, que é da área de dermatologia, que é residente de cirurgia, mas as eletivas estão suspensas, de ortopedia que não estejam operando. No sentido da gente tentar captar essa mão de obra e nos ajudar, principalmente nas enfermarias que a gente está montando”, afirma.

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