A região de Campinas é a segunda do estado com a maior incidência da variante de Manaus (P.1), com 73,9% dos casos analisados. Fica atrás apenas da região de Ribeirão Preto, com 78,9%. A variante P.1 é a mais contagiosa. O resultado faz parte do estudo do Instituto Adolfo Lutz, que monitora as linhagens da covid-19, numa atualização divulgada nesta terça-feira.
A variante P.2, Identificada pela primeira vez no Rio de Janeiro, foi encontrada em 2,7% dos casos analisados. Já a porcentagem da B.1.1.28, uma das primeiras cepas identificadas, é 10,9%.
A variante B.1.1.7, do Reino Unido, foi encontrada em 12,3% dos casos analisados no estudo. A N.9, identificada em São Paulo, teve registro de 2,7%. Na região de Piracicaba, a variante P.1 também é a mais predominante. Foi encontrada em 56,7% das amostras analisadas, enquanto a P.2 é a segunda mais recorrente, com 21,6%.
O estudo das Variantes de Atenção ocorre, atualmente, por meio do sequenciamento genético, aliado ao trabalho de vigilância epidemiológica para a investigação dos casos.
A medida contribui para a definição de estratégias de vigilância mais assertivas pelo poder público, contribuindo para identificar municípios que apresentem um risco alto de casos e óbitos em comparação aos municípios vizinhos, para um monitoramento em tempo real.