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Exportação da indústria da RMC segue abaixo de 2020

O Ciesp Campinas divulgou o Panorama Regional Mensal de de Comércio Exterior. Considerando os primeiros quatro meses do ano, a região segue registrando queda nas exportações em relação ao mesmo período do ano passado, porém o ritmo de queda vem sendo reduzido. Até o momento a região um volume de exportações 2,9% menor do que no primeiro quadrimestre de 2020.
Foto: Divulgação / Aeroportos Brasil Viracopos

O Ciesp Campinas divulgou nesta quarta-feira (26) Panorama Regional Mensal de Comércio Exterior. Considerando os primeiros quatro meses do ano, a região segue registrando queda nas exportações em relação ao mesmo período do ano passado, porém o ritmo de queda vem sendo reduzido.

Até o momento a região registrou um volume de exportações 2,9% menor do que no primeiro quadrimestre de 2020, mas em fevereiro o índice estava em menos 18,1%, e em março menos 12,7%, ou seja, há um movimento de aumento nas exportações no comparativo com o ano anterior, reduzindo a diferença para o registrado no mesmo período de 2020.

O valor total das exportações da região no ano chegou a US$ 860 milhões, ante US$ 886 milhões nos quatro primeiros meses de 2020. Anselmo Riso, Diretor do Departamento de Comércio Exterior do Ciesp-Campinas, afirma esperar um volume de exportações similar ao do registrado no ano passado. “Eu diria que não haverá uma grande virada, a não ser que haja uma grande retomada mundial, mas o que esperamos é que sejam mantidos os mesmos volumes de 2020, ou um pequeno crescimento, essa é a nossa expectativa, e temos visto que alguns segmentos podem sobressair”.

Itens como máquinas e aparelhos mecânicos, produtos químicos e farmacêuticos puxam as exportações da região. Já as importações seguem em crescimento. Nos quatro primeiros meses do ano há um aumento de 9,2% em relação ao mesmo período de 2020, e com tendência de alta, já que em fevereiro a alta havia sido de 1,1%, e em março de 7,2%.

Foram US$ 3.371 bilhões importados neste ano, enquanto até abril de 2020 foram US$ 3.087 bilhões. Segundo Riso, insumos e equipamentos ajudaram a alavancar as importações, e isso contribui para que a região se aproxime da situação habitual da balança comercial. “Nosso DNA, que é não ser uma balança comercial superavitária, muito pelo contrário, nós não exportamos commodities, mas nós vamos aumentando aí nossa balança comercial entre janeiro a abril”. Os principais produtos importados na região são máquinas e aparelhos elétricos, além da aparelhos mecânicos e suas partes.

Quanto à sondagem industrial, uma pesquisa mensal realizada pelo Ciesp com indústrias da região, a maioria das respostas indicou estabilidade. Por exemplo, 56% das indústrias afirmaram que a produção seguiu estável em abril no comparativo com março, assim como número de funcionários, que permaneceu estável em 71% das empresas, e os custos trabalhistas, que seguiram em 73%. Já os custos de matérias primas aumentaram para 62% das empresas.

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