Os passageiros do transporte público de Campinas convivem com a situação inusitada de estarem diariamente ao lado de plataformas do BRT prontas, mas que não podem ser usadas por causa da licitação do transporte público de Campinas, que está travada.
Os coletivos que operam atualmente o sistema de transporte da cidade não são adequados para as estações de transferência e a alternativa acaba sendo a utilização de pontos improvisados.
Desde 2016, a população espera pela licitação, que tem passado por seguidas contestações do Ministério Público. A alternativa tem sido a prorrogação do contrato emergencial do transporte público. Uma solução que também tem sido questionada pelo Ministério Público.
A Justiça de Campinas chegou a negar o último pedido de prorrogação. A prefeitura recorreu da decisão, assim como as empresas de transporte e informou que vai contratar uma auditoria para encerrar o contrato do transporte coletivo.
O atual contrato do transporte será prorrogado com cláusula resolutiva até a finalização do processo. Para a Camila dos Santos, as novas plataformas poderiam contribuir para a melhoria do transporte na cidade.
Além da auditoria, que é uma exigência do atual contrato para sua finalização, foi elaborado um cronograma pela prefeitura, que prevê para Agosto a entrega do novo edital pela fundação contratada e início das audiências públicas. E de Outubro a dezembro está prevista a publicação do edital da nova licitação.
