O número de vagas de emprego geradas na Região Metropolitana de Campinas fechou o primeiro trimestre de 2021 com saldo positivo de 23,4 mil postos, de acordo com dados do Observatório PUC-Campinas, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged.
O mês de março, porém, já apresentou uma queda, mesmo com a criação de 5,3 mil empregos. Em fevereiro, as vagas ofertadas haviam passado de 13 mil. A professora Eliane Rosandiski, da PUC-Campinas, a oferta mostra sinais de recuperação da economia, mas os números do ano passado eram negativos.
A RMC representou 10% de todas as vagas abertas no Estado de São Paulo. A cidade de Campinas gerou 1.044 postos de trabalho. Segundo a economista, a retomada da produção nas indústrias contribuiu para esse crescimento.
Para Elaine, medidas do governo como o auxílio emergencial e flexibilização de jornada devem manter empregos, mas o valor é menor que o oferecido no ano passado e deve impactar na economia com menor circulação de dinheiro no mercado.
O setor de Serviços teve saldo positivo de 2,8 mil vagas na RMC. Já a área de alimentação, por causa das medidas restritivas causadas pela pandemia da covid-19, demitiu mais do que contratou.