Vacinação de grávidas com comorbidades será retomada em SP

Foto: Reprodução/YouTube Governo de SP

Um dia após suspender a vacinação de mulheres grávidas e mães recentes com problemas prévios de saúde, o governo de São Paulo informou que a imunização do grupo será retomada na próxima segunda-feira. Isso será possível graças ao novo lote da CoronaVac, disponibilizado pelo Instituto do Butantan, que foi entregue ao Plano Estadual de Imunização. A vacinação do grupo foi suspensa nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde, que atendeu a uma recomendação da Anvisa, após a morte de uma gestante que havia tomado a dose da AstraZeneca.

Isso impactou a vacinação em São Paulo, que assim como o Brasil, tem dificuldade em repor o estoque da CoronaVac, já que o Instituto Butantan depende do envio da matéria-prima para a produção do imunizante que está retida na China. Com a chegada do novo lote da vacina chinesa, o governo paulista optou por priorizar as grávidas e puérperas com comorbidades e com idade acima de 18 anos. Esse grupo é estimado em 100 mil pessoas.

A coordenadora do Plano Estadual de Imunização de São Paulo, Regiane de Paula, disse que o planejamento no estado é permanente e isso possibilitou o remanejamento de grade. Deste modo, o novo lote da CoronaVac vai permitir a retomada da vacinação do grupo de grávidas e puérperas com comorbidade a partir de segunda-feira. “É possível que isso ocorra nesse momento, devido ao planejamento e logística do Plano Estadual de Imunização, que nos permitiu com a entrega hoje da vacina do Butantan, um remanejamento de grade. Então, o planejamento que nós fazemos todo o tempo, nos permite então que no dia 17 de maio a gente reabra para esse grupo, que ontem foi logo pela manhã suspenso. E o estado de São Paulo foi um dos primeiros estados a suspender a vacinação das gestantes e puérperas, com comorbidades, acima de 18 anos, com a vacina da AstraZeneca”, explicou.

Ainda em relação à vacinação, São Paulo vai imunizar a partir do dia 21 de maio, pessoas com comorbidades, com idade entre 45 e 49 anos, e deficientes permanentes na mesma faixa etária. Juntos, os dois grupos totalizam cerca de 650 mil pessoas.

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