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Campinas mantém medidas restritivas e aumenta valor de multas

Reprodução / Facebook

A Prefeitura de Campinas anunciou em uma live na sexta-feira (11) que não haverá alteração nas medidas restritivas neste momento, mas haverá multa maior para quem descumprir as normas sanitárias de prevenção à covid-19. A partir de sábado, dia 12 de junho, os valores das multas aplicadas dobram, passando de 1,6 para 3,2 mil Ufics (Unidade Fiscal de Campinas), cerca de R$ 6 mil, conforme explica o secretário municipal de Justiça, Peter Panutto. “Nós estamos mantendo as atividades permitidas, a capacidade de ocupação de 40%, e o horário de funcionamento das 6h às 21h, o que nós decidimos mudar é o valor das punições em caso de descumprimento de regras”.

Outra alteração é que não há mais possibilidade de lacração logo na primeira infração, somente a partir da segunda. Em compensação, além da lacração por 30 dias, o valor da multa dobra, e chega a cerca de R$ 12 mil. Caso o lacre seja removido pelo proprietário e o local seja reaberto, haverá nova multa, de aproximadamente R$ 24 mil, e lacração por mais 60 dias.

Na live o prefeito admitiu que os indicadores precoces da covid-19 na cidade tiveram aumento, mas afirma que agora há uma estabilidade, embora em patamar alto. “Houve sim um aumento, não foi uma explosão de casos, mas esse patamar estabilizou após subir”, afirmou.

O secretário municipal de saúde, Lair Zambon, disse que apesar do número alto de internações, a expectativa é que nos próximos meses, com o avanço da vacinação, a situação melhore. “Se nós chegarmos mais de 500 mil pessoas vacinadas eu tenho a impressão que passaremos apertados dessa terceira onda, mas se continuarmos nessa velocidade de vacinação, a terceira onda não irá acontecer em Campinas, a não ser que haja mudança de comportamento, como não usar a máscara”. Zambon afirmou ainda que não houve redução de leitos de UTI covid-19 na rede municipal, e que há uma pressão grande para leitos de UTI “não covid”.

Outro problema que foi apontado pelo presidente da Rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni, é o aumento na procura de atendimento de pessoas com casos leves, em hospitais, gerando sobrecarga e demora no atendimento. A orientação é que essas pessoas evitem os hospitais e busquem os Centros de Saúde.

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