O lote com as vacinas da Janssen, doadas pelo governo norte americano, chegou ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, às 9h40 desta sexta-feira, num voo comercial da Azul, de passageiros, vindo de Fort Lauderdale. A entrega das 3 milhões de doses foi dividida em dois voos. Nesta sexta, foram 2 milhões e 50 e no sábado, às 6h30, chega o restante de 942 mil doses, vindo num avião cargueiro da Azul. O desembarque dos imunizantes foi acompanhado por uma comitiva do Governo Federal, com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Um representante da embaixada americana também acompanhou a chegada do voo.
A vacina da Janssen, do grupo Johnson & Johnson, que é aplicada em dose única, foi uma contribuição ao Brasil, destacada por Queiroga, num pronunciamento realizado na própria pista do aeroporto. “Essas 3 milhões de doses representam o esforço extraordinário para o avanço da campanha de vacinação no Brasil e simboliza a amizade que existe entre os nossos povos. Duas grandes nações com um único objetivo: acabar com o caráter pandêmico da covid-19”.
O ministro não concedeu coletiva de Imprensa, mas afirmou, durante o pronunciamento, que o país tem capacidade de imunizar até 2 milhões e 400 mil brasileiros por dia, sendo que 40% das pessoas acima de 18 anos já receberam a primeira dose. O embaixador, Todd Crawford Chapman, também fez um pronunciamento, em que destacou a doação das doses no valor de R$ 150 milhões. “Com muito orgulho, represento o presidente Joe Biden nessa doação, que é maior que já fizemos para qualquer outra nação do mundo”. Ele afirmou ainda que a contribuição dos Estados Unidos para ajudar os brasileiros na luta contra o coronavírus deverá se manter. O plano da Casa Branca é doar R$ 55 milhões de doses em todo o mundo, sendo R$ 15 milhões só para a América latina e Caribe.
