Urna eletrônica é eficiente contra fraudes, diz presidente do TRE

Foto: Divulgação/TSE

A possibilidade de fraude no processo eleitoral através das urnas eletrônicas é nula, segundo afirmou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Waldir Nuevo Campos Júnior. Desde sua implantação no Brasil em 1996, nunca foi comprovada nenhuma fraude no equipamento. A discussão ganhou força após o presidente da República, Jair Bolsonaro, ter levantado dúvidas sobre a segurança da urna, logo após sua vitória na eleição de 2018.

Na ocasião, ele disse que tinha provas de que houve fraude no processo eleitoral, já que teria vencido o pleito em primeiro turno. Em 2018, Bolsonaro disputou o segundo turno contra Fernando Haddad, do PT, quando se elegeu presidente da República. De lá para cá, Bolsonaro se empenha pela adoção do voto impresso nas eleições do ano que vem, alegando suspeita de fraude. Porém até hoje, o presidente jamais apresentou as provas que diz ter.

De todo modo, a questão ganhou espaço e se instalou no centro do debate político do país. O Tribunal Superior Eleitoral informou que há a possibilidade de se realizar a auditoria das urnas eletrônicas antes, durante e depois das eleições. O sistemas do equipamento são devidamente assinados e lacrados com a participação de todos os interessados, entre eles estão fiscais dos partidos políticos. Ainda é possível conferir os boletins impressos pelas urnas ao final da votação, com a totalização divulgada pelo TSE. Isso pode ser feito por qualquer pessoa. Além disso, as urnas não estão conectadas à internet, o que impossibilita a ação de hackers durante o processo eleitoral.

De acordo com o presidente do TRE de São Paulo, Waldir Nuevo Campos Júnior, não há dúvidas de que a urna eletrônica é a ferramenta certa para evitar fraudes nas eleições brasileiras. “A urna acabou de completar 25 anos e ela foi concebida sobre dois pressupostos: simplicidade e segurança. Simplicidade, teclado, qualquer pessoa consegue visualizar e entender a mecânica da votação. E a segurança. Ao contrário de todos os aplicativos que nós usamos no nosso cotidiano, a urna não funciona online”, explica. A opinião dos brasileiros sobre o voto impresso está bem dividida. Uma consulta pública feita pelo Senado Federal mostrou que 719 mil pessoas são favoráveis a adoção do voto impresso, enquanto 714 mil são contrárias.

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