Recusa da vacina antes da aplicação cresce em Campinas

Foto: Danilo Braga

A recusa da vacina no momento da aplicação aumenta em Campinas Autoridades de Saúde de Campinas estão preocupadas com o crescimento nos casos de moradores, com o horário agendado, que estão recusando a vacina no momento da aplicação. São pessoas que desistem da imunização ao tomarem conhecimento que a vacina oferecida no local não é da marca que preferem. De acordo com Andréa Von Zuben, Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, já houve casos de pacientes que chegaram a tentar por 5 vezes receber a vacina da marca preferida.

Ela explica que a desistência no momento da vacina prejudica e atrasa a vacinação daqueles que estão aguardando a vez de serem imunizados. “Nesta semana, a gente soube que, no Centro de Saúde de Joaquim Egídio, de 300 pessoas agendadas, 60 recusaram. São 60 pessoas que poderiam ter sido imunizadas no lugar delas que não foram”.

Outra tentativa que tem sido cada vez mais comum é a apresentação de um documento médico com a indicação de uma determinada marca para o paciente, o que também não será aceito. “A pessoa não quer, por exemplo, tomar AstraZeneca ou Coronavac e liga no Devisa para pedir tal vacina ou, então, ela vem com uma carta do médico dizendo que não pode tomar a vacina x ou y”.

A distribuição das vacinas nos postos e centros de imunização é feita de acordo com a disponibilidade de entrega pelo Governo. Von Zuben garante que todas as vacinas são seguras e autorizadas pelos órgãos responsáveis, como a Anvisa. Ela afirma que todas também tiveram eficácia comprovada, sendo capazes de proteger casos graves e mortes decorrentes da covid-19.

No caso da preocupação com a AstraZeneca, Von Zuben afirmou eu os casos de trombose pela vacina são infinitamente menores do que para os que contraem a doença. “Os riscos com a vacina são raríssimos. Todas as vacinas são seguras, com proteção contra hospitalizações e óbitos”.  Já, a Coronavac demonstrou em testes no Chile 80% de efetividade contra mortes e 89% contra casos graves. No Brasil, um estudo em Serrana mostrou uma queda de 80% nos casos sintomáticos da doença, quando 96% da população recebeu a CoronaVac, e as hospitalizações caíram cerca de 86%.

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