Polo de malhas, Jacutinga espera vacinação por vendas

Foto: Reprodução/Google Street View

Destino conhecido por moradores da região de Campinas e de todo o Brasil por ser um dos polos nacionais de malhas, Jacutinga, no sul de Minas Gerais, amarga ainda os efeitos da pandemia, mas conta com o e-commerce e, principalmente, com o avanço da vacinação para recuperar as vendas.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária da cidade, Eliseu Fávaro Júnior, lembra do choque no início de 2020, com a escalada de infecções em todo o País. Segundo ele, o setor sofreu prejuízos, principalmente porque a preparação do atacado começou ainda em 2019.

Depois disso, com as restrições, conta que o principal desafio foi fomentar e capacitar empresários e trabalhadores para o comércio digital. Mas, passados 16 meses e mesmo com a retomada de parte do atendimento presencial, o comércio local segue à espera da imunização para retomar os rumos.

“Então, em 2021 nós já estávamos mais preparados para o e-commerce e ficamos desde março aguardando os turistas. Infelizmente a pronta-entrega, agora que o inverno chegou mesmo, teve uma queda entre os turistas que vêm a Jacutinga pra comprar roupas. Caiu de 30% a 40%”, detalha ele.

Mas enquanto as doses contra o coronavírus são aplicadas em ritmos diferentes por todo o País e o presidente da entidade que representa os lojistas e produtores de Jacutinga aguarda a normalização do movimento, o setor comemora o salto conquistado no e-commerce, que foi de 80% neste ano.

Outro trunfo, claro, é a chegada do frio mais intenso, conforme o inverno vai avançando. Com isso, a expectativa é atrair cada vez mais compradores até o fim da estação, em 22 de setembro, prosseguir com as vendas complementares pelos outros três meses e fechar o ano positivamente.

“Esse frio agora para nós é muito bom e as expectativas agora são muito boas, porque, com o andamento da vacinação, Jacutinga já está podendo receber turistas com todos os protocolos e cuidados sanitários que existem no município. A cidade não deixou de receber turistas”, afirma.

Outro fator determinante para as perdas em 2020 e 2021, foi o cancelamento das edições da Fest Malhas, feira tradicional que costuma reunir até 150 mil pessoas anualmente. O evento a partir de agora, porém, é motivo de expectativa, já que a esperança é que a retomada ocorra no ano que vem.

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