A Rede Mário Gatti concentra a maior parte dos atendimentos e das internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos hospitais de Campinas, segundo levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa). A rede foi responsável, neste ano, por 36,8% dos atendimentos para definir quem precisa de internação, e por 29,4% das 12.279 hospitalizações de pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19.
Depois da Rede Mário Gatti, quem mais internou pacientes com SRAG este ano foi o Hospital PUC-Campinas, que respondeu por 9,5% do total, seguido do Centro Médico de Campinas (8,4%), da Casa de Saúde (8,1%), do Hospital de Clínicas da Unicamp (8,1%) e da Beneficência Portuguesa (8,1%). Os demais hospitais registram internações abaixo de 8%.
Dos 3.619 pacientes com SRAG internados este ano na Rede Mário Gatti, 14,2% foram hospitalizados no Complexo Hospitalar Prefeito Edivaldo Orsi (Ouro Verde), 8,7% no Hospital Mário Gatti, 2,4% no Hospital Metropolitano, 1,6% na UPA Anchieta-Metropolitana, 1,3% na UPA Campo Grande, 1% na UPA São José e 0,2% na UPA Carlos Lourenço.
O levantamento do Devisa foi feito com base no número total de pacientes internados nas unidades, incluindo moradores de outros municípios que buscam atendimento em Campinas.