Campinas tem quatro atletas nas Paralimpíadas

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio começaram e Campinas enviou quatro atletas para representar o Brasil na competição mundial. Alan Fonteles, Ricardo Gomes de Mendonça e os irmãos Ketyla e Kesley Teodoro fazem parte da Associação Paraolímpica de Campinas (APC) e disputarão as provas de atletismo.
Alan Fonteles, Ketyla e Kesley Teodoro e Ricardo de Mendonça - Foto: Divulgação

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio começaram e Campinas enviou quatro atletas para representar o Brasil na competição mundial.

Alan Fonteles, Ricardo Gomes de Mendonça e os irmãos Ketyla e Kesley Teodoro fazem parte da Associação Paraolímpica de Campinas (APC) e disputarão as provas de atletismo.

Luiz Marcelo Ribeiro da Luz, Gerente de Projetos da APC, afirma que os corredores têm chances de subir ao pódio.

“Todos são velocistas da modalidade atletismo e eles vêm com um histórico muito positivo, entre os 5, 6, 3 melhores do mundo e a gente espera, se tudo der certo, que eles possam brigar por medalhas efetivamente.”

Nas Olimpíadas, a Seleção Brasileira ficou em 12º lugar e bateu o recorde com 21 medalhas no total. No caso das Paralimpíadas, o Brasil é uma potência e esteve entre os 10 primeiros nas últimas três edições dos Jogos. A melhor posição foi o 7º lugar em Londres-2012. Luiz Marcelo cita os motivos desse sucesso, além do talento dos atletas.

“A criação do Comitê Paraolímpico é um marco no desenvolvimento do esporte para pessoas com deficiência. Na sequência, na esteira disso, a gente tem uma legislação que começa a direcionar recursos para o Comitê Paraolímpico para o desenvolvimento do esporte para pessoas com deficiência e esse investimento, associado a um olhar técnico, que caminhou junto com as universidades, um olhar acadêmico mais o olhar esportivo fez com que o Brasil se tornasse uma potência.”

Sabemos que o esporte no Brasil possui pouco incentivo e os atletas passam por muitas dificuldades. Em Campinas, a Associação Paraolímpica recebe jovens e adultos para formação e alto rendimento, como explica Luiz.

“Quando a gente fala em formação esportiva, o que está no nosso inconsciente é o trabalho com crianças e jovens. No caso do esporte paraolímpico isso é um pouco diferente. A gente tem algumas modalidades que basicamente quem está participando são adultos, o que a gente tem também é a deficiência adquirida e a congênita.”

O grupo foi fundado em 2007 e atende pessoas com deficiência visual, física e intelectual que buscam entrar no mundo do esporte.

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