Em visita à Sumaré nesta quinta-feira (9), o Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), falou sobre as tratativas do Instituto Butantan junto à farmacêutica chinesa Sinovac para viabilizar a entrega de documentos que permitam a liberação de lotes da Coronavac que foram interditados para uso no Brasil pela Anvisa.
Essa interdição de 12 milhões de doses ocorreu devido à elas terem sido produzidas em uma fábrica não autorizada pela Anvisa. O governador afirmou que a documentação necessária já foi solicitada pelo Butantan. “A documentação complementar já foi solicitada pelo Butantan na madrugada passada, mas ainda falta um documento da ‘Anvisa Chinesa’, é isso que está faltando, já foi solicitado, ela fiscalizou essa nova unidade fabril que fica dentro da Sinovac”.
Dória acredita que até a próxima segunda-feira (13) seja possível que haja uma decisão final da Anvisa sobre o assunto, e a liberação dos lotes. “Tão logo essa informação seja traduzida do chinês para o português será encaminhado à Anvisa, no mais tardar na segunda-feira, e esperamos uma posição final positiva da Anvisa para liberar os lotes para milhões de brasileiros que precisam da vacina”.
A interdição dos 25 lotes ocorreu devido à falta de inspeção e aprovação por parte da Anvisa da fabrica da Sinovac que produziu as vacinas, na China. Na última segunda-feira o Ministério da Saúde anunciou o bloqueio das doses que tiveram o uso suspenso, para impedir que elas sejam movimentadas e aplicadas.