Campinas registrou 12 mortes no trânsito no mês de agosto. O número é o menor dos últimos três anos segundo dados do Infosiga. Dentre as vítimas, 11 eram homens e uma mulher. Os acidentes fatais foram cinco colisões, três atropelamentos, um choque e outros três classificados como “outros”. Do total de vítimas fatais em Campinas, oito eram condutoras, três eram pedestres e uma era passageira. Sete das mortes se deram em rodovias, quatro em vias municipais e em um caso a informação não está disponível.
Metade das vítimas eram motociclistas, três eram pedestres, e outras três estavam em carros. Esta prevalência de motociclistas dentre as vítimas fatais acompanha uma tendência verificada em todo o país, em especial após o início da pandemia, quando o delivery passou a ser mais utilizado, conforme destaca o piloto de testes e colunista da CBN Campinas, Cesar Urnhani. “Houve regiões aonde aumentou 263% o número de acidentes com vítimas fatais utilizando a motocicleta como meio de transporte, então carros, pedestres, caminhões e ônibus precisam respeitar mais as motocicletas, e os motociclistas precisam ter mais juízo”.
Quanto aos acidentes sem vítimas fatais, foram registrados 349 em Campinas no mês de agosto, sendo este o segundo com mais acidentes nos últimos três anos. Foram 146 colisões, 45 choques, 12 atropelamentos, além de 72 classificados como “outros tipos”.
O dia e período com mais acidentes no mês foram as manhãs de terça, com 28; O horário com mais registros foi 18h, com 28; e o dia com mais acidentes foi o dia 14, uma terça-feira, com 22. A maioria das ocorrências se deu em vias municipais: 69%, contra 31% em rodovias.
Todos os dados são do Infosiga, o Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo.
