A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) realiza uma convenção em Campinas nesta segunda e terça-feira para debater estratégias relacionadas ao setor supermercadista. Participaram da abertura do evento políticos como o ministro da Cidadania, João Roma, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, dentre outros.
Onyx Lorenzoni afirmou que espera que o país feche 2021 com 2,5 milhões de empregos gerados, o que na visão dele seria um indicativo da concretização da retomada econômica. “Então nós temos um número extraordinária de 1,8 milhão de empregos gerados de janeiro a julho, e nossa expectativa é que a gente chegue até o final do ano com 2,5 milhões de empregos gerados, o que seria um recorde pro Brasil nas últimas décadas”.
Questionado sobre a perspectiva otimista do ministro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que ser positivo trabalhar com esse otimismo. “Nós temos que manter o otimismo, ter boas expectativas, olhar o passado e as dificuldades que passamos das mais diversas, como inflação, altos índices de desemprego, crise hídrica, crise energética, e enfrentamos essas crises, e o enfrentamento dessas crises deve ser feito com planejamento, inteligência e ações efetivas, e não em uma antecipação da disputa eleitoral”.
A convenção do setor supermercadista destaca o conceito de “coopetição”, ou seja, uma cooperação entre os concorrentes ao mesmo tempo em que há também a competição entre eles. Cerca de 400 representantes de 200 empresas e associações participam da convenção.
Segundo a Abras, o setor de supermercados movimentou em 2020 cerca de R$ 554 bilhões em todo o país, e representa 7,5% do PIB brasileiro. São cerca de 3 milhões de trabalhadores em mais de 90 mil lojas. Estima-se que diariamente 28 milhões de pessoas vão aos supermercados no Brasil.
