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Para popularizar o espaço, MIS Campinas será requalificado

Foto: Francisco Lima Neto

O Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas é uma instituição que preserva e difunde um importante acervo de memória audiovisual da cidade do Município, com centenas de equipamentos de produção e reprodução de imagens e sons. O museu abrange áreas de Vídeo e Áudio, Fotografia, Música, Cinema, Objetos Tecnológicos, entre outros. Além disso, ocupa o histórico Palácio dos Azulejos, prédio tombado, que foi sede da Prefeitura até 1968, na Rua Regente Feijó, nº 859.

O MIS foi fundado em 1975, e mesmo com sua importância histórica e cultural, é fácil encontrar quem circula em frente ao seu prédio, mas nunca entrou e nem faz ideia do que tem lá dentro.

“Sei que é o antigo Palácio dos Azulejos da Prefeitura, uma coisa assim. Não faço a mínima ideia (do que funciona ali dentro). Não (nunca frequentei)”, diz a dona de casa Andreia Aparecida Campos.

Para tentar mudar essa realidade, a Prefeitura, por meio da Secretaria de cultura, tem um projeto de requalificação da área.

“A gente imagina qualificar a área externa porque a gente está no miolo do Centro. Então tem de ter, anexo ao MIS, um café que as pessoas tenham gosto de frequentar porque muitas vezes é isso que vai atrair a pessoa para dentro do espaço”, diz Alexandra Caprioli, secretária de Cultura.

De acordo com ela, uma comissão foi até Brasília, na metade de setembro, tentar captar recursos de emendas parlamentares.

“A gente elegeu uma priorização. Todos os nossos espaços mereceriam ter uma qualificação melhor, e a gente está elegendo os primeiros que vão ter intervenção. O MIS é muito importante. Ele tem um acervo de uma qualidade, que é muito fundamental”, ressalta.

Segundo Alexandra, foi criado um projeto para cada um dos equipamentos públicos da Pasta para receber alguma intervenção.

“Muitas vezes é um restauro, reformas, mas vai para além disso, o que vai transformar esse local num atrativo para o visitante. Com relação ao MIS ele já tem uma frequência, mas é muito mais de quem trabalha com audiovisual, com cinema, que tem lá acervos e considera a casa deles lá – mais do que o público – e a gente não quer isso, quer que igualmente todo mundo possa visitar”, afirma.

Palácio dos Azulejos

O Palácio dos Azulejos foi construído em 1878 para servir de residência para a família de Joaquim Ferreira Penteado, o Barão de Itatiba. Foi feito em taipa de pilão e tijolos. Tem a fachada revestida com azulejos portugueses, em estilo neoclássico inovando o panorama da cidade.

O prédio foi doado pela família do Barão para o Município, em 1908, e passou a abrigar a Prefeitura e o Fórum até 1968. Desde 199a abriga o MIS.

O prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC).

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