Apenas 25% do público-alvo de 18 a 29 anos fizeram agendamento para receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 em Campinas na última semana. A Secretaria de Saúde disponibilizou 40 mil doses do imunizante, mas 30 mil ainda estão disponíveis.
Parte deste público é formada por jovens, que são as pessoas que mais circulam pelos ambientes públicos. A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Andrea Von Zuben, explica que mesmo com diminuição no número de internações e mortes pelo coronavírus, a pandemia estará controlada sem novas variantes apenas quando a população, especialmente a que se aglomera, estiver vacinada. “Esse grupo algomera, vai em festas, bares…quanto mais circulação, mais transmissão e mais chance de novas variantes surgirem”, diz.
Outra discussão durante esse momento da pandemia é se o uso de máscaras deve ou não continuar obrigatório. Algumas cidades, não do Estado de São Paulo, já liberaram os moradores para circular sem ela. Para a diretora do Devisa, ainda é cedo para se abrir mão do acessório, pois a cobertura vacinal ainda não é a adequada. “Tem que estar com mais de 90%. Talvez em área externa já seja possível, mas para áreas internas essa discussão é precoce”, opina.
Segundo Andrea Von Zuben, a cobertura vacinal em Campinas está próxima de 80% até a primeira semana de outubro. A liberação para que as pessoas circulem sem máscara pode acontecer na cidade caso o Governo do Estado o faça.