O megaevento The Town, dos mesmos organizadores do Rock in Rio, está confirmado para os dias 2, 3, 8, 9 e 10 de setembro de 2023, na capital Paulista, no Autódromo de Interlagos, com apresentações dos principais nomes da música mundial. Ao contrário das edições realizadas em Madri, Lisboa e Las Vegas, o Rock In Rio paulista terá nome e identidade própria, atendendo a um sonho de Roberto Medina, criador e presidente do Rock In Rio e agora do The Town, de fazer um evento em que tivesse a cara de São Paulo.
A previsão é de que a primeira edição reúna em torno de 600 mil pessoas em mais de 230 horas de música, uma projeção de público maior do que a última edição do Lollapalooza, em São Paulo, que em 2019, reuniu 246 mil pessoas em três dias.
De acordo com Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio e do The Town, o novo festival promete estar entre os maiores eventos de música e entretenimento do mundo. “São seis palcos e oito espaços em uma área de 350 mil m² para receber cem mil pessoas por dia. Uma verdadeira cidade para a gente ser feliz. Todos os palcos são inspirados na arquitetura de São Paulo”.
O ‘Skyline’ será o palco principal, com 88m x 30m, com design inspirado nos prédios emblemáticos da capital e previsão de quatro shows por dia. O palco ‘The One’ terá como inspiração a arte urbana de São Paulo, com cenografia de contêineres e grafismos de diversos artistas locais. O New Dance Order será o palco dedicado à música eletrônica. Tem ainda o ‘Arena Metrópolis’, um espaço que vai abrigar um musical criado exclusivamente para o The Town e um espaço gourmet.
De acordo com Roberta Medina, a inspiração foi na magia e no entretenimento de São Paulo, uma cidade que é referência de diversidade, música, arte e cultura. “Será mais uma marca brasileira ícone de entretenimento dentro e fora do País. A efervescência da cultura de São Paulo será o grande atrativo do festival”.
Os primeiros artistas confirmados são Iza e Criolo. O viés menos roqueiro é assumido no nome que o Autódromo de Interlagos ganha durante o evento, que será Cidade da Música, em vez de Cidade do Rock, como ocorre no Rock in Rio. O investimento será de aproximadamente R$ 300 milhões. A expectativa é que o festival movimente já na primeira edição R$ 1,2 bilhão no Estado de São Paulo e gere mais de 27 mil empregos.