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Busca por práticas esportivas dispara, após período sedentário na pandemia

Foto: Flávio Botelho

A chegada de 2022 mostrou uma busca acelerada de pessoas por aulas e atividades físicas e esportivas, após um período de sedentarismo provocado pela pandemia. Um estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com a UFMG e a Unicamp aponteou de 62% dos entrevistados deixaram de fazer qualquer tipo de exercício físico na pandemia. Agora, principalmente com as resoluções do ano novo, os brasileiros tentam correr atrás do prejuízo e adotar um estilo de vida mais saudável.

O coach de um crossfit de Campinas, Rodrigo Kocssis, disse que a procura pela atividade física realmente aumentou. Para ele, esse é um modo que as pessoas encontraram para aliviar o estresse causado por todas as consequências da pandemia. “Tenho notado sim um aumento na procura por atividade física. E acredito que seja pelo simples fato das pessoas estarem procurando extravasar um pouquinho, tirar um pouco do estresse do dia a dia, tirar um pouco do estresse causado pelo lockdown, pela reclusão causada pela pandemia. Mas também para se sentir bem”, acredita.

O professor de Taekwondo, Vítor Cardoso, afirma que as pessoas têm demonstrado mais interesse na atividade física, como questão de saúde. Em sua avaliação, o sedentarismo causado pela pandemia está dando lugar à prática, seja na academia ou mesmo em casa. “Eu tenho percebido sim muito aumento da procura por atividade física pelas pessoas, tanto aqui na academia, quanto para treinos em casa ou clubes. Esse aumento tem se dado muito no pós pandemia, quando as pessoas perceberam que ficaram mais debilitadas, tendo que ficar em casa. A saúde tem mudado muito e o corpo também tem mudado”, pontuou.

Mas se engana quem acredita que todos ficaram parados durante os períodos de isolamento social mais intensos, provocados pela pandemia. Mesmo em casa, muitas pessoas buscaram alternativas para manter o ritmo em dia, o que acabou gerando uma nova modalidade de negócios. A oferta de treinamentos remotos se tornou uma realidade e tem ganhado força novamente, com o crescimento de novos casos da doença, provocados pela variante ômicron, segundo a diretora de comunicação e novos negócios, Sândia Coelho. “O que a gente viu, desde o início da pandemia, foi um aumento muito grande das pessoas, por busca de profissionais de atividades físicas, que pudessem dar aulas remotamente. E esse foi um movimento crescente nos últimos dois anos e que a gente vê retomando com um certo aumento, com o crescimento de casos com a transmissão da ômicron”, avalia.

As principais procuras por atividades físicas são aulas dadas por personal trainers, além de treinos para futebol e boxe.

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