Campinas registra 15 mil atendimentos de sintomas respiratórios por semana

Foto: Guilherme Pierangeli

Desde o início do ano Campinas tem realizado cerca de 15 mil atendimentos de sintomáticos respiratórios por semana. Mas o crescimento nos atendimentos já vem desde o final de dezembro de 2021, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas.

O número de atendimentos na última semana de 2021 cresceu 44% em relação à semana anterior, e na semana seguinte, a primeira de 2022, houve um aumento de mais 50% nos atendimentos, fazendo a cidade chegar ao patamar atual de atendimentos semanais.

Andrea Von Zuben, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, o Devisa, atribui o crescimento repentino à variante ômicron da covid-19, detectada na cidade pela primeira vez em meados de novembro de 2021. “Estamos no crescimento exponencial, que a gente sabia que a gente teria neste momento. A variante ômicron foi detectada em Campinas na semana epidemiológica 45, por volta de novembro”.

Porém, a diretora acredita que esses números devem começar a cair nas próximas semanas. “A gente está entre a quarta e quinta semana de circulação da variante ômicron em um nível exponencial, nós da vigilância estamos apostando que vai começar a haver uma queda já, vamos ver como vai ser o comportamento baseado no que a gente viu em locais que já tiveram essa curva”.

Os locais a que a Diretora se refere são o Reino Unido e a África do Sul, que sofreram antes do Brasil com a disparada provocada pela variante ômicron, e agora já registram importantes declínios de novos casos. Os dados foram exibidos durante uma apresentação online ao Centro de Educação dos Trabalhadores da Saúde. Na apresentação, Andrea destacou que apesar do crescimento de atendimentos de pessoas com sintomas respiratórios, o percentual de pessoas atendidas com sintomas leves é muito superior ao verificado nas ondas anteriores da pandemia, o que é visto como resultado da vacinação.

A articuladora de Imunização do Devisa, Marcele Benetti, apresentou os números da vacinação em Campinas, e indicou que uma faixa de público gera preocupação no departamento. “Quando a gente olha nessa população alvo, o que está chamando a nossa atenção, e que a gente ainda precisa pensar em estratégias, é nosso público de 12 a 17 anos”. Nesta faixa etária o total de moradores com imunização completa está abaixo de 60%, enquanto as faixas etárias acima de 35 anos registram mais de 98% de moradores totalmente imunizados.

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