Hanseníase, a doença mais antiga do mundo, ainda é tabu no Brasil

Foto; Sociedade Brasileira de Dermatologia

A hanseníase, doença infecciosa que afeta os nervos e a pele, atinge cerca de 30 mil brasileiros todos os anos.

De acordo com o dermatologista Dário Rosa, apesar de ser a enfermidade mais antiga da história e o Brasil ser o segundo país com mais casos no mundo, a falta de informação e conscientização ainda desperta um preconceito. O principal fator do preconceito, na verdade, é o desconhecimento. Quando você ganha o conhecimento, quando você tem conhecimento e informação sobre aquela doença, o preconceito cai.” 

Para Dário, as deformidades que a doença pode causar são os principais causadores de descriminações. A gente sabe que muitas vezes pode causar feridas nas mãos, nos pés, alterações nos olhos e até deformidades mesmo. Isso gera um grande preconceito em relação as pessoas. Só que a gente nota que o diagnóstico precoce e o tratamento precoce evitam com que essas coisas aconteçam, que essas deformidades aconteçam. Então, por isso que é tão importante a gente difundir o diagnóstico da doença e cada vez mais fazer o diagnóstico precoce.” 

Pensando nisso, o Janeiro Roxo foi criado. Um Mês para destacar a importância da prevenção e do tratamento precoce. O paciente deve procurar ajuda sempre que ele sentir uma área que não tenha sensibilidade. Muitas vezes essa área pode ter uma mancha mais clara ou uma área de mancha mais avermelhada. Isso é o principal, é o diagnóstico mais precoce que a gente tem da hanseníase, que é uma mancha com alteração de sensibilidade.” 

Vale lembrar que o tratamento para hanseníase é totalmente gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde, o SUS.  

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