A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), projeta que a produção de motocicletas deve atingir quase 1,3 milhões de unidades em 2022. Este volume representa um crescimento de 7,9% na comparação com o produzido no ano passado no país, que chegou a quase 1,2 milhão.
O Presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, comentou as perspectivas positivas. “As perspectivas de mercado são bastante positivas já desde 2019, descontando esses dois anos de pandemia, estamos tendo crescimento médio de 5% ao ano, e a expectativa de quase 1,3 milhão é mais um ano que nós temos expectativa de crescimento”.
Fermanian detalha alguns dos fatores que levam à essa perspectiva de crescimento do mercado de motos, mesmo em um cenário econômico de incertezas. “O maior uso da motocicleta para deslocamentos urbanos, e mais recentemente pelas constantes altas do preço dos combustíveis, e a manutenção da disponibilidade de ofertas de linhas de créditos para nossos consumidores, são fatores positivos que nos dão ânimo para continuar”.
A Gerente Comercial de uma concessionária de motocicletas em Campinas, Maria José de Oliveira, conta que a maior procura segue sendo para as motos de menor cilindrada, com preços mais baixos. “Porém as scooters estão sendo muito bem vendidas, e a alta cilindradas teve também um crescimento, hoje na verdade temos um mix de motocicletas muito grande”.
Dos 10 modelos mais vendidos no país, sete tem no máximo 160 cilindradas. Os preços desses 10 modelos variam de R$ 7.8 mil a quase R$ 22 mil.