Venda de imóveis usados cresce mais de 20% na região

Foto: Rogério Capela/Prefeitura de Campinas

A venda de imóveis usados cresceu quase 21% na região de Campinas em novembro de 2021 no comparativo com o mês anterior. Já o número de novas locações aumentou 21,5% no mesmo período, segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP).

José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP, afirma que o principal motivo é a queda no número de novos lançamentos, o que levou os compradores a buscarem imóveis já prontos. “Ela teve um aumento significativo em razão da queda nos lançamentos, nós tivemos os incorporadores que retraíram seus lançamentos diante da dúvida da alta da inflação, e com isso, evidentemente, as pessoas partiram para imóveis usados”. Outros fatores são os custos que incidem sobre o preço final dos imóveis comprados na planta entre a compra e a entrega do imóvel. Um dos principais índices que corrigem este valor, o INCC, fechou 2021 com alta de 14%.

As casas foram os imóveis mais buscados em novembro de 2021 na região. Considerando os imóveis negociados por imobiliárias, 56,8% foram casas, e 43,1% apartamentos. “Isso vem se dando desde o início da pandemia, quando foi criado o trabalho home-office, de lá para cá as casas começaram a predominar na preferência”. Quase 60% dos imóveis negociados custavam, no máximo, R$ 300 mil. A maior procura foi por imóveis de três dormitórios, 47,6% do total.

Quanto às locações, que cresceram 21,5%, à exemplo das vendas, as casas também foram mais procuradas 53,5% do total de negócios fechados, contra 46,4% dos apartamentos. Viana Neto afirma que esse crescimento se deve ao bom desempenho econômico da região, que ocorre de forma superior à situação econômica do país. “Uma das razões é o desenvolvimento da região, independente da macro economia, nós temos um crescimento orgânico muito forte que puxa tudo pra frente, a locação é um desses casos em que as coisas estão andando”.

Outro fator que ele aponta para o aumento das locações é, novamente, a queda de novos lançamentos, atrelada à taxas de juros de financiamento menos atrativas, o que fez com que muitas pessoas adiassem a compra de imóveis, optando pelas locações.

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