As chuvas da última semana de janeiro fizeram o improvável acontecer. O mês fechou acima da média histórica em Campinas. Até a metade, os especialistas acreditavam que a precipitação seria próxima, mas abaixo do que geralmente chove.
Só que o clima mudou e gerou chuvas intensas, longas e com muita quantidade de água. Dessa forma, janeiro de 2022 fechou com 313 milímetros, para uma média histórica aferida pelo Cepagri da Unicamp de 269 mm. A pesquisadora do Cepagri da Unicamp, Ana Ávila, explicou para a CBN que a mudança na perspectiva foi uma junção de dois fenômenos ao mesmo tempo.
O volume foi tão grande que o primeiro mês deste ano se tornou o terceiro mais chuvoso dos últimos 10 anos. Somente em 2012 e 2017 choveu mais. Em todos os outros anos choveu bem menos do que o esperado. E a professora Ana Ávila, do Cepagri, destacou o tamanho do atual sistema. As chuvas tomaram conta de todo o estado de São Paulo e seguem para outras áreas.
A temperatura na região de Campinas já se comportou dentro da média, com 33 de máxima e uma mínima próxima a 17 graus, dentro do esperado para janeiro.