Vereador propõe discussão sobre app próprio para transporte individual

Foto: Prefeitura de Araraquara/Coomappa

Depois que Araraquara adotou um aplicativo próprio para transporte individual de passageiros, o vereador Rodrigo da Farmadic, do UNIÃO, propôs à prefeitura de Campinas que o município discuta a viabilidade de implantação do serviço. Há algum tempo, motoristas de aplicativos como a Uber e a 99 vêm se queixando das condições de trabalho oferecidas pelas empresas, que está deixando inviável a atividade. O percentual que fica com as empresas é alto e os sucessivos reajustes no preço dos combustíveis fizeram com que muitos profissionais abandonassem o trabalho.

O sistema adotado em Araraquara funciona exatamente igual à Uber e a 99, mas o motorista fica com 95% do valor pago na corrida. O sucesso foi absoluto, já que em pouco tempo de operação, são mais de 7,5 mil usuários, com 200 motoristas em atividade e outros 100 aguardando a liberação para iniciar o trabalho. Para o parlamentar de Campinas, o exemplo dado em Araraquara é interessante e poderia ajudar a muitos motoristas que hoje dependem do transporte por aplicativo.

Rodrigo da Farmadic acredita que com um app próprio, todos sairiam ganhando, sejam os motoristas, que teriam um ganho maior, seja o poder público, com o gerenciamento da ferramenta através da Emdec. “Campinas sempre esteve na vanguarda do desenvolvimento tecnológico do país, do Brasil. Isso seria um enorme ganho para a economia local, aumentando a renda dos trabalhadores, não só de Campinas, mas também das cidades vizinhas, que fazem as viagens intermunicipais. Além do que atrairia recursos, numa análise final, para a Emdec, que em tese, ficaria com a gestão desse aplicativo”, afirma.

A experiência relatada em Araraquara, mostra que o entendimento do vereador de Campinas faz sentido, uma vez que toda a atividade fica nas mãos dos trabalhadores cooperados, permitindo melhores condições de trabalho e uma remuneração maior. A coordenadora de trabalho e economia criativa e solidária da prefeitura de Araraquara, Camila Capacle, disse que o poder público apenas auxilia na operação, que é controlada exclusivamente pelos motoristas. “O aplicativo é da cooperativa, ele não é da prefeitura. O que a prefeitura consegue fazer é dar todo um apoio, para a sustentabilidade, para o desenvolvimento dessa cooperativa”, garantiu. O aplicativo de Araraquara, chamado de Bibi Mob, começou a ser desenvolvido em 2020. Durante o processo, motoristas e gestores passaram por cursos e capacitações.

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